Crise econômica , política ? Educacional !!

Pessoal, logo após o enem 2015 que aconteceu a poucos dias atrás, vários temas que eram sempre jogados de lado, vieram a tona, como por exemplo, a violência contra a mulher. Eu não fiz essa prova, mas como observadora, pude ver a reação de diversos tipos de pessoas. O que me surpreendeu, foram certas opiniões de pessoas que já cursam, ou pretendem ingressar na faculdade. Não foi a opinião contrária que me assustou, até porque todos tem direito a alguma opinião (mesmo que essa seja carregada de ignorância), mas sim o discurso de ódio que acompanhou esse pessoal, e logo em seguida outros discursos de ódio, do pessoal que apoiava o tema, mas que procuravam expor sua visão da mesma forma que o outro !! Então foi claro e visível que o principal a ser passado pra nós através das escolas, e certas instituições, não tem sido passado.O RESPEITO, esse é o princípio de tudo, e se estivesse sido ensinado como prioridade, ao invés de equações e algumas teorias (que deveriam ser passadas a partir do momento que escolhemos uma profissão), se soubéssemos respeitar a opinião do nosso próximo, respeitar as diferenças, os diferentes valores, mas acima de tudo, respeitar que ele é um ser como eu, que tem os mesmos direitos e deveres que eu, não estaríamos nessa crise de cidadania, nessa crise onde quem está jugando não tem conhecimento suficiente pra levar em consideração o histórico do próximo pra poder julga-lo. Uma sociedade em que pré-adolescentes se acham no direito de expor e ridicularizar uma criança (como a Melody, por exemplo), sem levar em consideração a criação que ela foi submetida desde que nasceu, os princípios que foram passados pra ela pelos seus pais, e se esquecerem de que ela é uma menina, e não tem total noção de seus atos. Uma sociedade que só aceita padrões, que não abre espaço para o novo, para o diferente, e para a igualdade de todos, não esta pronta pra reivindicar por uma reforma política, não está apta a pedir seus direitos, já que calam o direito do próximo. Iremos viver problemas após problemas, mortes após mortes, até aprendermos a sair da verdadeira crise, que é a crise educacional .